sexta-feira, 13 de novembro de 2009

My Chemical Romance


My Chemical Romance (geralmente abreviado para MCR ou My Chem.) é uma banda de rock dos Estados Unidos formada em 2001 em Nova Jérsei. Os integrantes são oriundos de Belleville e Kearny, Nova Jérsei, exceto pelo baterista Bob Bryar, que é de Chicago, Illinois. O nome da banda foi idéia do baixista Mikey Way, que retirou-o do livro "Ecstasy: Three Tales of Chemical Romance" de Irvine Welsh. A banda foi formada pelo vocalista Gerard Way e pelo ex-baterista Matt Pelissier. A primeira canção que eles escreveram foi Skylines and Turnstiles, escrita por Gerard, na qual ele fala sobre seus sentimentos sobre os Ataques terroristas de 11 de Setembro. Pouco tempo depois, Ray Toro, Mikey Way (irmão de Gerard) e Frank Iero se juntaram ao grupo. Gravaram seu primeiro álbum em 2002, I Brought You My Bullets, You Brought Me Your Love, pela Eyeball Records. Após o lançamento do CD eles iniciaram turnês com bandas como The Used, Thrice e Taking Back Sunday.

Sucesso com Three Cheers for Sweet Revenge (2004)

My Chemical Romance assinou um contrato com a gravadora Reprise Records em 2003 e começou a trabalhar em seu segundo álbum, Three Cheers for Sweet Revenge, lançado em 2004, e que rendeu ao grupo um disco de platina um ano depois( venda de mais de 2 milhões de copias). É considerado um álbum conceptual, uma continuação de uma das músicas do primeiro álbum da banda, Demolition Lovers, que conta a história de um casal fora-da-lei morto em um tiroteio. Ele acaba no Purgatório, e o único meio de chegar até ela é voltar a Terra e matar mil homens maus. Do álbum resultaram três singles, I'm Not Okay (I Promise), Helena e The Ghost of You. Desde o lançamento, eles mostraram a importância do Vans Warped Tour, foram destaque do primeiro Taste of Chaos Tour e também abriram a apresentação de Green Day na turnê American Idiot. Em 2005 foram destaque do Vans Warped Tour 2005, e também de sua primeira turnê com o Alkaline Trio. My Chemical Romance e The Used trabalharam juntos em um cover de "Under Pressure", que foi lançada em impressões posteriores do álbum In Love and Death, do The Used. A canção foi gravada para um álbum que tinha como objetivo arrecadar fundos para ajudar as vítimas do Tsunami de 2004.

Mudanças com The Black Parade (2006)

Em 21 de Março 2006 a banda lançou o DVD Life on the Murder Scene, que inclui dois volumes sobre a história da banda e um álbum ao vivo. A obra foi adiada duas vezes, primeiro surgiram rumores de que seria lançado em 8 de Novembro de 2005 e foi adiado para 7 de Fevereiro de 2006, mas foi adiado novamente para a data em vigor atualmente. Ele contém aproximadamente 4h30min de informações sobre a banda, making offs, videoclipes e apresentações ao vivo, além de entrevistas com pessoas que tiveram contato com a banda, incluindo produtores, cantores de outras bandas e amigos, entre outros.

A banda também esteve trabalhando em seu terceiro álbum, intitulado The Black Parade, que foi lançado dia 24 de Outubro de 2006. A banda começou a gravar o álbum em 10 de Abril do mesmo ano, com Rob Cavallo (que produziu todos os álbuns da banda Green Day desde Dookie com exceção de Warning).[1] The Black Parade conta a história de um homem à beira da morte no hospital, morrendo de cancro (câncer) e recordando a sua vida, iniciando pela época em que era criança, quando o pai o levou em um desfile negro, mas dizem outras fontes também que foi ideia de Gerard que a morte ou ceifeiro da morte nos vinha buscar num desfile negro. O título seria também o alter-ego dos integrantes da banda. Recentemente a banda já apresentou em concerto canções como Dead, I Don't love you e Cancer, entre outras. O novo single já está em rodagem pelas televisões do mundo fora. Welcome to the Black Parade foi retirado do novo álbum e introduz também o novo visual da banda representando os seus alter-egos. A canção já foi inclusive apresentada no pré-espetáculo do VMA 2006. No videoclipe da canção, o vocalista Gerard Way tingiu o seu cabelo preto de branco/loiro e o encurtou. O baixista Mikey tirou os óculos. Começou também o Skeleton Crew, um coro de pessoas vestidas de esqueleto que acompanham a banda na sua parada negra. A banda também editou o seu disco em vinil com os B-sides, como "Famous Last Words" e "Welcome to the Black Parade" em versão Live e "Heaven Help Us", "Kill All Your Friends" e My Way Home Is Through You".

Em entrevistas Gerard Way, falou que tomariam um merecido e verdadeiro descanso e disse que poderiam passar anos para o lançamento do próximo disco. Em 24 de setembro de 2007, se fala que o grupo pretende lançar mais singles do álbum The Black Parade e que estes vídeos seram dirigidos por Gerard Way. Se planeja que o próximo single seja Mama, mas ainda não há uma data concreta para o lançamento. No concerto de 4 de outubro de 2007 em Monterrey, México no Auditorio Coca-Cola, Way retomou com a apresentação do Paciente. O grupo se destacou com as canções "Mama" y "Famous last words", em quais apresentam um espetáculo com fogo muito bem realizado. No final Way expresou em perfeito espanhol: "¡Gracias México, gracias Monterrey!". Dias depois, ouve boatos que em 2008 lançariam seu segundo DVD, titulado The Black Parade Is Dead!, que conterá o concerto feito em 7 de outubro na Cidade do México, no Palacio de los Deportes e um show em Maxwell's. Foi lançado dia 1 de Julho de 2008.

Próxima página... O seguinte passo (2009)

Em dezembro de 2008, Mikey Way, baixista da banda, afirma que o próximo álbum não seguirá a linha conceitual e que será uma grande surpresa, até mesmo para os integrantes. "Já fizemos três discos conceituais, então, que o próximo... não quero pensar em uma história definida.", disse Mikey. "Escrevemos canções que soam como Rick Springfield, umas semana depois, se transformaram em algo como Children of Bodom. Sei que será um grande disco, só não sei como vai soar. Iremos nos surpreender tanto quanto todo mundo.", completou. Em 27 de Janeiro de 2009, a banda lançou um single/cover do Bob Dylan, Desolation Row. Zack Snyder, direto do filme Watchmen, produção baseada na celebrada HQ de Alan Moore, confirmou que esse single irá para a trilha sonora do filme. Em 3 de Junho de 2009, o grupo colocou no site oficial fotos com pistas para que os fãs decifrassem-as e descobrissem coisas sobre o novo CD, que estaria sendo gravado. Se percebe claramente palavras e frases como: "The world is ugly", "still alive", "tokyo death" e "city lights".

Disputas sobre gêneros e influências da banda

Os integrantes da banda citam que inspiram-se em filmes, especialmente os de terror, para compor e para apresentar-se ao vivo. Possuem algumas influências como Thursday, The Smiths, The Cure e The Misfits[2]. O estilo musical da banda é muito debatido, mas de modo geral são misturados elementos de vários estilos, como rock alternativo, post-hardcore, rock e punk rock.[3]. O metal, às vezes, também é citado.

Formação atual


  • Gerard Way-vocal
  • Mikey Way-baixo
  • Frank Iero-guitarra títma, vogal de apoio
  • Ray Toro-guitarra elétrica, guitarra acústica, vogal de apoio
  • Bob Bryar-bateria


Origem e História do Rock n' Roll


É difícil determinar quando o termo rock and roll surgiu. Mas tanto "rock" quanto "roll", na gíria dos negros americanos, tem conotação sexual . Rock & Roll, vertido para o português, numa expressão livre, daria então "deite & role". A segunda explicação, que completa a primeira, vem de um provérbio inglês que dizia "pedra (rock) que rola não cria musgo". Isso foi retomado na década de 50 numa letra de música de outro blueseiro, Muddy Waters, para culminar na música, de Bob Dylan, no próprio nome do grupo Rolling Stones e na revista de rock americana de mesmo nome.


Em 1948, Roy Brown gravou Good Rockin' Tonight (mais tarde regravada por Elvis Presley) e, apesar de manter o compasso do blues, alterou o estilo triste para um acompanhamento mais acelerado e frenético, com um toque dos cantos religiosos negros, mais gritados que sussurrados. Essa versão rápida de blues deu lugar ao que se chamou de rhythm and blues (r & b) e que mais tarde seria interpretado por cantores brancos e fundido com o rock and roll. Em 1952, Alan Freed batizou seu programa de Moondgo's Rock'n'Roll Party, o que acabou definindo a expressão como designativa de um tipo específico de música. Foi o próprio Freed que organizou o primeiro concerto de rock and roll (1953), e acabou se transformando num grande sucesso, com participação de Big Joe Turner, Fats Domino, The Moonglows e The Drifters, Na platéria, mais de dois terços da audiência era composta por jovens brancos, o que provava a atração do público branco pela música negra.


No fim de 1953, quando o mercado negro representava menos de 6% das vendas totais de discos nos Estados Unidos, os brancos começaram a farejar o potencial da música negra no mercado branco e os distribuidores de juke-box se apressaram em colocar discos rock and roll nas máquinas, para compensar a ausência nas rádios em geral.


Quando Alan Freed usou a expressão rock and roll pela primeira vez, estava se referindo à uma musica (blues) de 1922, que dizia "my baby rocks me with a steady roll" Porém o rhythm'n'blues significava música negra feita por negros para os negros e rock and roll já designava uma música aceita por todos e acessível a todos.


Os estilos do rock and roll


Os anos de 1953 e 1956 foram decisivos para o rock and roll, por que nessa época ele começou a ser aceito como um fato na cultura americano e, a partir daí, evoluiu e desenvolveu-se em diferentes aspectos e estilos, variando conforme as regiões em que era tocado.


Charlie Gillet, autor do livro Sounds of The City, um dos mais importantes pesquisadores do assunto, separou e caracterizou cinco estilos. Apesar de algumas pessoas afirmarem haver outras variações, além dessas, basicamente foi através delas que o rock evoluiu. E todas elas evoluiram das danças negras contemporâneas, a exemplo do jitterburb.

Anos 50, os primeiros passos do Rock Nacional


Recém nascido nos EUA, o rock and roll pegou a juventude brasileira, como a do resto do mundo, de surpresa, pois até então os jovens não tinham um ritmo musical próprio e nem acesso às salas-santuários, onde mamães e papais ouviam boleros, samba-canção, tangos e, os mais radicais, big bands, Frank Sinatra e Doris Day. Assim, quando o rock aportou no território nacional, por volta de 1955, incendiando as festinhas e os cinemas, e pressionando as gravadoras por lançamentos, quem primeiro tocou e cantou o novo ritmo foram as orquestras de jazz e os cantores tradicionais.


Intérprete de sambas-canções, a cantora Nora Ney cantou o primeiro rock (em inglês) - Ronda das Horas/Rock Around the Clock, lançado em novembro de 1955, pelo selo Continental, que imediatamente passa a ocupar o primeiro lugar da parada da Revista do Rádio, de Janete Adib. No início de 1957, o filho do violonista Josué de Barros - descobridor e acompanhante de Carmem Miranda -, Betinho (& Seu Conjunto) grava o primeiro rock com guitarra elétrica - Enrolando o Rock, trilha sonora do filme Absolutamente Certo. E, na mesma época, Miguel Gustavo (o mesmo de Pra Frente Brasil - hino da Copa do Mundo de 1970) compôs o primeiro rock com letra em português - Rock and Roll em Copacabana, interpretado por Cauby Peixoto, então o cantor mais popular do país.


O filme Ao Balanço das Horas, por sua vez, que entrou em cartaz no final de 1956 nos principais cinemas do país, encarregou-se de espalhar o novo gênero musical, provocando tamanha confusão, que levou diversas autoridades a pedir a sua proibição. O prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, por meio de seus famosos bilhetinhos, ordenou ao seu Secretário de Segurança que "determinasse à polícia deter, sumariamente, colocando em carro de preso, os que promoverem cenas semelhantes; e, se forem menores, entregá-los ao honrado juiz". Completando o quadro tragicômico, o Juiz de Menores de São Paulo baixou uma portaria proibindo o filme para menores de 18 anos, argumentando (com irônica precisão) que "o novo ritmo divulgado pelo americano Elvis Presley é excitante, frenético, alucinante e mesmo provocante, de estranha sensação e de trejeitos exageradamente imorais".


No entanto, à revelia da reação hipócrita, e do ano de 1957 praticamente sem lançamentos do gênero, o movimento ganhou corpo com a chegada às lojas, em junho de 1958, do histórico 78rpm - Forgive Me/Handsome Boy (de autoria do maestro Mário Gennari Filho e letra de Celeste Novaes), dos irmãos Tony Campello e Celly Campello, vindos do interior de São Paulo. A partir da entrada dos irmãos Campello em cena, a história do rock brasileiro passa a ganhar identidade, abrindo espaço para o surgimento de programas de rádio e televisão - com Crush em Hi-Fi, apresentado pelos dois - novos ídolos, especialmente Sérgio Murilo, e hits sensacionais, como Banho de Lua, Estúpido Cúpido e Marcianita, entre dezenas de outros. Além dos grandes centros, no Rio Grande do Sul, por exemplo, a ausência de intérprétes juvenis locais também é suprida pelas orquestras de baile, no casos os conjuntos melódicos, como Poposky & Seus Melódicos, que reproduzia o visual e o repertório de Bill Halley & His Comets, e tinha entre seus membros o guitarrista Olmir "Alemão" Stocker.


Até o final da década, surgem novos intérprétes como Demétrius, Sonia Delfino, Baby Santiago ("o nosso Chuck Berry", segundo professor Teothônio Pavão, pai de Meire e Albert), Wilson Miranda e Ronnie Cord, entre outros, que dividem o panteão de heróis da primeira fase do rock brasileiro. Adentrando os anos sessenta, e misturando-se com o rock instrumental e a surf music, o rock de três acordes ainda contou com a incursão de artistas multimídias como Jô Soares, que gravou o compacto Vampiro/Volks do Ronaldo (1963) e Moacir Franco, que gravava sob o codinome de Billy Fontana, acompanhado de Betinho e Seu Conjunto. Ainda nesse período, também dão os primeiros passos os grandes ídolos da década seguinte, especialmente Erasmo Carlos com seu The Snakes, Eduardo Araújo, que grava a sensacional Prima Daisy, e Renato e Seus Blue Caps, que faz sua primeira gravação acompanhando o grupo vocal Os Adolescentes.